quarta-feira, outubro 15, 2025
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Crítica – Meu Nome é Maria (2025)

Com direção e roteiro de Jessica Palud, “Meu Nome é Maria” traz uma jovem atriz esforçada consegue o papel dos seus sonhos em um filme de um diretor italiano emergente, estrelando ao lado de um superstar americano. O que começa como sua grande descoberta rapidamente se transforma em um inferno.

A atriz Anamaria Vartolomei interpreta a protagonista Maria Schneider, uma figura eternamente associada à sua primeira aparição no cinema, no clássico e controverso filme “O Último Tango em Paris” de 1972, estrelado por Marlon Brando e dirigido por Bernardo Bertolucci.

Por meio do excelente trabalho de Sébastien Buchmann na direção de fotografia, o espectador embarca na turbulenta vida pessoal e profissional da protagonista. O roteiro foca nos fatos e explora as consequências enfrentadas por Maria Schneider na França da década de 70.

A diretora Jessica Palud utiliza o machismo, misoginia, sexismo, conservadorismo dentre outros arquétipos para recontar a polêmica e triste trajetória da personagem-título. “Meu Nome é Maria” possui aspiração e autenticidade na mensagem que pretende transmitir.

Os desempenhos de Anamaria Vartolomei e Matt Dillon são o ponto alto da produção francesa, especialmente Vartolomei que entrega uma performance poderosa.

Maria Schneider teve sua vida atormentada por um estupro que, além de cruel, foi testemunhado por milhões de indivíduos. Este filme é um profundo questionamento ético.

Meu Nome é Maria” é uma cinebiografia comovente e perturbadora, apesar do ritmo irregular e da montagem um pouco desconectada. O longa-metragem francês teve exibição no Festival de Cannes 2024 e já está em cartaz nos cinemas brasileiros desde o dia 27 de março com distribuição da Imovision.

Niedja Pantaleão
Niedja Pantaleão
Niedja, 36 anos, é natural de Olinda e fundadora do site, onde também atua como editora-chefe. Jornalista há 20 anos, tem no cinema uma de suas maiores paixões e é uma verdadeira maratonista de séries. Desde criança, rádio e televisão sempre fizeram parte da sua vida, alimentando a curiosidade e o entusiasmo que hoje se refletem em sua trajetória no jornalismo cultural.
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