Um ritmo que representa a energia de um povo, um ritmo nascido na Bahia, mas que se espalhou por todo o Brasil com muito primor. O Axé Music carrega em seu ritmo não só um movimento de resistência preta, mas toda uma ancestralidade transcendental.
“A Axé Music é um movimento que reúne diversos estilos e fontes. É uma colaboração de muitas pessoas e de muitos lugares. Ela nasce dos tambores dos blocos afro, das batidas dos terreiros, mas também incorpora o som da guitarra, as expressões corporais, a influência do rock – é uma mistura única”, destaca a ministra da cultura Margareth Menezes, grande voz da música popular brasileira.
Em meio às comemorações ao 40° aniversário do ritmo, duas das maiores vozes do Axé, Ivete Sangalo e Claudia Leitte, protagonizaram um climão nas redes, após internautas notarem que as cantoras e até então amigas, não se seguiam mais no Instagram.
A gota d’água foi a polêmica recente de Claudia, que vem sendo acusada de intolerância religiosa, depois de trocar a palavra “Yemanjá” por “Yeshua”, em uma das músicas do seu repertório. Por falar nisso, Claudia, que é evangélica, nunca se posicionou politicamente – mas deu pistas. Ao contrário de Ivete que, durante a eleição de 2022, foi contrária a Bolsonaro. Logo após toda a repercussão desta polêmica, negativamente para Claudia Leitte, o empresário da loira contou com exclusividade ao site Metrópoles que partiu de Claudia o bloqueio de Ivete em todas as redes sociais, sem motivo explícito aparente.
“Você precisa ter muito cuidado porque isso também é um respeito ao lugar onde você vive. Você não pode se apropriar de uma coisa que não é sua, porque você quer fazer parte daquilo. Mas você pode comunicar à sua maneira e também fazer parte daquilo.” Disse Ivete em recente pronunciamento.