Estrelada pela renomada atriz Cláudia Alencar (Tieta), a série “Queen Lear” é a próxima produção do Canal Demais, produtora de audiovisual independente. A trama, é uma releitura ousada e contemporânea da obra Rei Lear, de Shakespeare e ambientada nas vibrantes e turbulentas ruas do Rio de Janeiro. Agora a série ganha uma música de abertura exclusiva, a faixa “Salve a Rainha”, interpretada pela atriz e cantora Giul Abreu, que também está no elenco do projeto.
A canção “Salve a Rainha” – já disponível no YouTube -, é uma composição autoral da cantora, tendo sido idealizada a partir da história de todo o universo da trama. “Então, a letra veio de forma espontânea, enquanto eu dirigia para casa após um dia de gravação nos sets de Rainha Lear. As ideias começaram a fluir durante o trajeto, influenciadas pelas cenas e pelo universo da história. A composição foi rápida, porém extremamente conectada ao espírito do projeto. Minha dupla no projeto Elã (Rai), topou e decidimos criar uma melodia pop funk que flertasse com o recorte privilegiado da favela que retratamos”, conta Giul.
O objetivo da letra era refletir de forma leve e divertida o poder e o caos que cercam a Rainha Lear no contexto da favela, sem perder a dinâmica e a força da narrativa. O refrão “Salve a Rainha” funciona como um grito de reconhecimento e respeito, algo quase obrigatório em um ambiente onde o poder precisa de reafirmação a todo momento.
Os versos também brincam com vários elementos do roteiro, como na referência ao título original King Lear em: “Na favela já dizia, se escrevia, Tu Lear”; e ao impacto das decisões da protagonista em: “Dividiu seu território numa jogada ‘eloquentin’”, uma menção ao trabalho do diretor Quentin Lewis.
“A ideia era criar algo direto, com uma batida marcada e letras que fossem fáceis de lembrar e cantar, e que, também, trouxessem o peso da história e o ambiente em que a trama se passou”, finaliza a artista. A série “Queen Lear” traz como pano de fundo as favelas do Rio, onde beleza e brutalidade coexistem e explora temas atemporais de poder, ganância, amor e loucura sob uma ótica crua e contemporânea.