Com lançamento confirmado para 31 de julho, “O Deserto de Akin” ganhou cartaz oficial, além de imagens inéditas e uma nova versão do trailer. O longa-metragem tem direção de Bernard Lessa e tem protagonismo de Ana Flavia Cavalcanti (Garota do Momento, Continente) pelo cubano Reynier Morales, vencedor do prêmio de Melhor Ator no Festival do Rio 2024, na Mostra Novos Rumos. Antes de chegar ao circuito, o filme participou da 32ª edição do Festival de Vitória, sendo exibido na sessão de abertura do evento, no dia 19 de junho, e concorreu a melhor longa-metragem nacional. Esta é uma produção da Rede Filmes, em coprodução com a Ladart Filmes. A distribuição é da Retrato Filmes.
“O Deserto de Akin” teve locações em quatro municípios do Espírito Santo: Nova Almeida, Aracruz, Vitória e Vila Velha. Inspirado nos profissionais que participaram do ‘Mais Médicos’, programa interrompido após as eleições de 2018, o filme acompanha um médico cubano que atua em serviço de uma comunidade indígena. Ao mesmo tempo que Akin (Reynier Morales) lida com os dilemas de seu futuro, diante do novo contexto político do país, também desenvolve uma relação afetiva com os dois brasileiros que o acolhem durante sua trajetória no Brasil, Érica (Ana Flavia Cavalcanti) e Sérgio (Guga Patriota). Também integram o elenco os atores Welket Bungué (A Viagem de Pedro) e Patricia Galleto.
A produção marca o terceiro longa-metragem do capixaba Bernard Lessa, depois de “A mulher e o rio” (2019) e “A Matéria Noturna” (2021), vencedor de melhor filme na Mostra Futuro Brasil, do 52º Festival de Brasília. O diretor já tem sua linguagem bem estabelecida no audiovisual:
“Meu cinema é humanitário e poético.”, afirma. “Um cinema que versa sobre amor, amizade, dor e ética – sobre dedicar a vida a algo maior do que você mesmo, sobre a alegria que vem de se sentir como realmente é em um mundo que é construído na tentativa de nos negar esse sentimento, de nos fazer sentir pequenos e impotentes.“, completa o diretor.
“O Deserto de Akin” reafirma sua proposta como cineasta. Depois da primeira exibição no Festival do Rio, o filme passou pelo Festival de Havana e pelo Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador, onde venceu o prêmio de Melhor Roteiro, também assinado pelo diretor.