A atriz e diretora Luísa Locher vive um momento especial em sua carreira: ela está em fase de pós-produção do curta-metragem “SOLOS”, o primeiro projeto em que atua e dirige simultaneamente, e sua primeira vez como diretora. Na trama, a atriz interpreta Marina, uma adolescente que acabou de sair do ensino médio e viu a vida virar completamente do avesso quando perde os pais, evento que molda profundamente quem ela é hoje.
A estreia como diretora carrega consigo o peso da responsabilidade, mas também o entusiasmo de quem se lança em um território desconhecido com paixão e coragem. Com um olhar treinado pela atuação, ela traz para a direção uma sensibilidade apurada, capaz de entender nuances, emoções e o ritmo das cenas com profundidade.
Carregando a paixão pela arte desde pequena, Luísa revela, em entrevista exclusiva, como está se sentindo neste momento da carreira e como foi a experiência de atuar e dirigir ao mesmo tempo.
Confira agora:
Como é dirigir e atuar em um projeto como o “Solos”?
Foi uma experiência fantástica. Nunca tinha dirigido e atuado simultaneamente em um mesmo projeto, então foi um grande desafio e também uma enorme realização. “Solos” marcou minha estreia na direção, o que torna esse trabalho ainda mais especial. É um projeto que carrego comigo com muito carinho não só pela sua realização mas principalmente pelo crescimento que me proporcionou.
Quais aprendizados a Marina, sua personagem, te deixou nesse processo?
Essa é uma pergunta muito interessante porque cada personagem que tenho a honra de vivenciar me traz aprendizados diferentes. A Marina me ensinou muito sobre força e resiliência. Apesar de todas as dores que ela passou nos últimos tempos, a menina contínua firme (risos), construindo seu próprio caminho com muita força e coragem. Eu admiro muito isso nela.

Quais as semelhanças e diferenças entre você e a Marina?
Sinceramente, acho que temos mais diferenças do que semelhanças e esse foi justamente um dos grandes prazeres de interpretá-la (risos). Mas existe um traço em comum que reconheço em nós duas… curiosamente, um defeito. O mais interessante é que tanto eu quanto a Marina lidamos com ele de forma parecida. Foi um espelho inesperado que esse processo me trouxe. Inclusive gosto muito de ver as hipóteses e observações que o próprio público tem nas diferenças e semelhanças dos atores e atrizes para com suas personagens (risos).
Você pode dar algum spoiler sobre o filme e o que acontecerá com a sua personagem?
Infelizmente, não posso compartilhar tantas informações com vocês ainda. Mas o que posso dizer é que ela começa a entender que tá tudo bem desabafar e que não precisa ser forte o tempo todo. Ela tem pessoas que realmente a amam ao lado dela e, observando uma situação que está acontecendo com outra pessoa ao seu redor, percebe que não precisa fingir ser alguém que ela não é para ser mais “legal” ou “interessante”.
“Solos” é sua estreia na produção e direção de um filme, você tem planos de seguir nessa área futuramente?
Sim, foi meu primeiro projeto como diretora. Já tinha trabalhado em outros projetos em funções por trás das câmeras, mas essa foi minha estreia dirigindo e ver isso se concretizando me dá uma sensação de realização enorme. Por mais que tenha sido um processo incrível e muito enriquecedor, estou com alguns outros focos para a minha carreira nesse momento. Não estou fechando nenhuma possibilidade tenho, sim, vontade de assinar outros projetos como diretora, mas não por agora.

O filme já tem data definida para estrear? O que o público pode esperar?
SOLOS estará disponível em breve! Primeiro, vamos colocá-lo em alguns festivais, mas todas as atualizações sobre a distribuição serão compartilhadas no Instagram do curta (@solos_curta). Por lá, vocês também conseguem acompanhar como foram os bastidores das gravações e conteúdos especiais que estamos preparando com muito carinho. O que o público pode esperar? Um coração quentinho e acolhido. Estou animada para ver de que forma cada pessoa vai se identificar com a história.
Quais são seus planos para o futuro? Já tem algum novo projeto em vista?
Tem muitos projetos interessantes vindo aí e não só no audiovisual. Estou explorando diferentes áreas, algumas mais voltadas para atuação, outras com uma pegada mais autoral, e até coisas que envolvem o palco de novo, que eu sentia muita falta. É um momento em que estou me permitindo experimentar e expandir. Ainda não posso contar tudo (risos), mas em breve teremos muitas novidades.