Gabriela Kulaif, atriz e produtora brasileira, mãe de três filhos, casada com o também produtor e roteirista Steven Martini, atualmente em cartaz com o filme norte-americano “BitterSweet” nos contou detalhes de seus trabalhos no teatro e cinema, vida pessoal e mais!
“Eu sempre quis ser atriz, mesmo sem saber o que significa ser atriz. Desde muito nova, devia ter uns cinco anos, e eu me lembro de juntar alguns lençóis e falar uma língua diferente – e olha que engraçado, né? Hoje, eu atuo em uma língua diferente. Então, eu passava horas sozinha brincando no jardim dos meus avós, e adorava brincar com essa atuação da qual eu nem entendia ainda. Sempre esteve em mim essa coisa dramática de atuar.“, descreveu a atriz.
“Eu nasci em São Paulo, sou bem paulista da gema, assim como meus pais! Mas de pequena eu sempre viajei muito para sítio, chácaras, lugares mais afastados com natureza, sabe? Principalmente por morar em São Paulo, que não tinha muita natureza.”
Sobre suas referências em filmes e artistas no início de sua trajetória até o momento atual, Gabriela descreveu: “Acho que eu vou entregar a minha idade [risos]. Lembro que, quando criança, adorava aquele filme ‘Grease’, que é um filme musical de bastante sucesso nos Estados Unidos e no Brasil, com John Travolta e Olivia Newton-John, onde eles dançavam e cantavam, eu era fã! Tinha Goonies, já ouviu falar? Assistia a eles, amava, gostava de replicar as músicas. Interpretava com meus primos no Natal, enfim…
Da infância não consigo lembrar de referências, mas atualmente gosto muito da Julia Roberts, gosto desta comédia romântica bem light, nem assisto filmes de terror, para você ter noção! Gosto da Jennifer Aniston, destas atrizes leves… assim como no Brasil, amo Fernanda Torres.”
Gabriela também abordou mais sobre seu início na atuação profissional. “Eu fiz aula de teatro na escola Macunaíma em São Paulo, é uma escola bem tradicional, onde fiz três anos de curso. Em paralelo, me formei em publicidade na Fiam, porque eu não tive apoio dos meus pais na carreira de atriz, então sabia que precisava ter outra formação. Fazia a Fiam de manhã e o Macunaíma à noite, sacrificava bastante do meu tempo pelo meu sonho, e na época eu já era mãe. Meu filho mais velho, Lucas, de 30 anos, tive ele muito nova e, para cuidar dele e basicamente sobreviver, escolhi publicidade e propaganda, até porque é uma carreira que tem bastante a ver comigo.”
“Eu não tinha mais o apoio da minha família quando decidi ir para os Estados Unidos, e olhando para trás, acredito que seria mais fácil seguir uma carreira de atriz aí do que aqui, pois aí [no Brasil] eu estaria falando minha língua, e consequentemente as portas se abririam, mas eu não tive o apoio dos meus pais, que era o mais importante. Aqui [Estados Unidos] é bem mais difícil, aqui não tenho muita estrutura.
Quando eu vim para cá, tinha 26 anos, já tinha conhecido o meu namorado da época quando havia ido fazer um curso de marketing nos EUA, ele insistiu para que eu me mudasse de vez para lá, e assim eu fiz. E acabei virando atriz e produtora, que era meu sonho desde pequena. Parece que tudo foi se encaixando, foi uma benção na minha vida.”
Gabriela Kulaif agradeceu pela entrevista e deixou um recado ao público brasileiro: “Eu queria pedir para vocês aí do Brasil, que estão acompanhando essa entrevista, que fiquem de olho no nosso filme, ‘BitterSweet”. Estamos no Instagram e daqui a pouco estaremos indo para o Brasil e o apoio de vocês vale muito! O filme está super legal, super interessante, a audiência está amando! Fizemos vários festivais aqui nos EUA e fora, então peço o apoio de vocês aí.”