Neste Dia dos Pais, a atriz Mariana Lewis falou sobre sua forte relação com seu pai, Quentin Lewis, mencionando que ele é uma importante fonte de força e apoio em sua vida.
A conexão entre pai e filha vai além do vínculo familiar e se estende para o universo profissional. Juntos, eles fundaram a produtora audiovisual Canal Demais, ao lado de Márcia Romão, mãe de Mariana, e do irmão Max Lewis. A empresa nasceu como um espaço de criação coletiva e tem dado vida a projetos diversos, marcando uma trajetória construída em família, afeto e arte.
Ensinamentos com o pai
Mariana Lewis relembra que um dos maiores ensinamentos do pai, Quentin Lewis, foi sobre gentileza. Desde a infância, ele a incentivava a ser delicada e espalhar positividade no mundo, mesmo com gestos simples, como elogiar alguém. A atriz destaca o pai como um criador nato, que lhe ensinou a valorizar o processo criativo e a ter coragem para enfrentar o vazio inicial até que as ideias surjam.
A sintonia da escrita compartilhada
Mariana e Quentin Lewis têm uma parceria artística marcada por profunda sintonia criativa. Juntos, escreveram o livro O Orfeu de Londres, sobre o compositor Handel e os desafios que enfrentou na Londres xenofóbica do século XVIII. Mariana destaca que o processo de escrita foi especial por revelar como os estilos dos dois se fundiram, criando uma única voz narrativa. Quentin também relembra com emoção o momento em que leram a obra finalizada juntos, sentindo orgulho do resultado.

Além da literatura, pai e filha colaboram há mais de uma década na produtora familiar Canal Demais, onde desenvolvem roteiros, dirigem, filmam e editam projetos. Mariana descreve o pai como exigente, objetivo e rápido nas decisões, valorizando a espontaneidade das primeiras tomadas. Já Quentin elogia a conexão entre eles no set, mencionando que muitas vezes se entendem apenas com gestos ou olhares, o que torna o trabalho conjunto mais fluido e eficiente.
Lembranças
Mariana Lewis guarda com carinho as memórias das histórias que o pai contava para ela e seus amigos, sempre ricas em detalhes e influenciadas por sua vasta leitura — de tragédias gregas à mecânica quântica. Para ela, crescer nesse universo onde imaginação e conhecimento se misturavam foi algo transformador.
Quentin destaca dois momentos marcantes com a filha: seus primeiros passos e o dia em que, aos 11 anos, ela recebeu seu primeiro prêmio de cinema e o dedicou a ele, emocionando-o profundamente.