quarta-feira, outubro 15, 2025
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Seu Jorge lança “Baile à la Baiana”: uma celebração musical das influências cariocas e baianas

Neste domingo (16), Seu Jorge apresenta ao público o seu novo e aguardado álbum Baile à la Baiana, disponível em todas as plataformas de streaming. Com 11 faixas que combinam elementos da música carioca e baiana, o novo trabalho é uma celebração da riqueza cultural do Brasil e um marco na carreira do cantor, que se consolidou como um dos artistas mais versáteis e criativos da música brasileira.

Esse disco é uma junção de influências que venho acumulando ao longo dos anos, misturando minhas raízes cariocas com a força da música preta da Bahia”, conta ele. “É um álbum para dançar, se divertir e celebrar a vida.

foto de capa do novo disco Baile à la Baiana de Seu Jorge
Créditos foto: Flor Jorge / Capa: Vinny Campos

As raízes do projeto: encontros que marcaram uma vida

A inspiração para Baile à la Baiana nasceu em Salvador, em um espaço cultural vibrante chamado Galpão Cheio de Assunto, liderado pelo percussionista Peu Meurray, amigo e parceiro de longa data de Seu Jorge. Foi lá também que o artista conheceu Magary Lord, outro nome central na concepção do álbum. O ambiente do Galpão, que abrigava música, exposições e encontros criativos, tornou-se um ponto de convergência para artistas que buscavam inovar e compartilhar suas expressões artísticas.

Além de Peu e Magary, o disco conta com a contribuição de outros compositores que colaboraram ao longo dos anos para criar um repertório rico e diversificado. “As músicas já estavam praticamente prontas. O desafio foi reunir as pessoas certas e capturar a energia que cada um trazia para o projeto.

Seu Jorge com parceiros musicais

Uma sonoridade única: carioca e baiana em perfeita harmonia

A música de Baile à la Baiana é um verdadeiro mosaico de influências. Gravado com a banda Conjuntão Pesadão, que acompanha o cantor há anos, o álbum traz a força da música negra carioca – como funk, soul, da Banda Black Rio, A Banda do Zé Pretinho, Banda Vitória Régia – misturada com os ritmos vibrantes da Bahia, como a Chula, o Semba, além de Black Music e Black Samba.

Esse disco é sobre união. A música do Rio de Janeiro e da Bahia naturalmente se cruzam, e têm suas origens na música negra e no anseio de transmitir alegria e força“, esclarece o músico.

Expectativa pelo lançamento e turnê internacional

Com Baile à la Baiana, ele retoma o formato de álbum com músicas inéditas após um período de experimentações e colaborações. “ faz tempo que os fãs me questionam sobre um novo álbum, e chegou a hora. Esse é um álbum alegre, dançante e cheio de energia boa. Estou muito empolgado para compartilhar com o público”, diz o cantor.

Para comemorar o lançamento, o músico embarcará em uma turnê internacional a partir de março, com apresentações programadas para várias cidades da Europa.

Um artista de fronteiras expandidas

Com uma carreira que ultrapassa três décadas, o profissional da arte é reconhecido mundialmente por sua capacidade de transitar entre diferentes expressões artísticas. Sendo um dos maiores nomes da música brasileira, ele conquistou também o cinema, com papéis em filmes icônicos como “Cidade de Deus” e “A Vida Aquática” com Steve Zissou, onde reinterpretou canções de David Bowie em português.

Uma celebração do encontro e da alegria

Baile à la Baiana é mais do que um álbum; é uma celebração do poder da música de unir pessoas e culturas. Com melodias envolventes, letras inspiradoras e uma sonoridade rica, o disco promete conquistar o coração do público e reafirmar o lugar do artista como um dos grandes embaixadores da música brasileira.

Esse álbum representa a ideia de que gente boa se atrai. É sobre encontros, celebração e alegria. Quero que essa energia alcance o maior número de pessoas possível”, conclui o artista.

Niedja Pantaleão
Niedja Pantaleão
Niedja, 36 anos, é natural de Olinda e fundadora do site, onde também atua como editora-chefe. Jornalista há 20 anos, tem no cinema uma de suas maiores paixões e é uma verdadeira maratonista de séries. Desde criança, rádio e televisão sempre fizeram parte da sua vida, alimentando a curiosidade e o entusiasmo que hoje se refletem em sua trajetória no jornalismo cultural.
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