segunda-feira, outubro 13, 2025
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“Alegria Brasil, estrelando Maria Alcina” inicia pós-produção e celebra a identidade brasileira

O longa-metragem “Alegria Brasil, estrelando Maria Alcina”, dirigido pela cineasta Elizabete Martins Campos, entra em fase de pós-produção e montagem, consolidando um arquivo de 50 horas de filmagens inéditas e uma trilha sonora com 35 canções. A obra une duas artistas mineiras de diferentes gerações — a diretora e a icônica cantora Maria Alcina — para celebrar a identidade brasileira, o alto astral e a irreverência como essência do País.

Com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2026, o filme busca parceiros para finalização e distribuição. A diretora ressalta que a proposta é “fortalecer na obra aspectos de metalinguagem e diálogos entre diferentes artes que o cinema envolve e o projeto propõe”.

O projeto traz uma cena animada de De Normal Bastam os Outros, de Arnaldo Antunes, coordenada por Sávio Leite e alunos da UEMG, usando múltiplas técnicas visuais.

A trilha sonora, totalmente interpretada por Maria Alcina, traz apresentações inéditas e improvisos gravados em locações icônicas da Zona da Mata Mineira, como cachoeira e represa.

Alcina realiza performances em cenários como circo, ferro-velho e sua antiga escola, mostrando o caráter experimental do filme, segundo Elizabete Martins.

A produção musical é de Thiago Marques Luiz e Elizabete Martins, com Yuri Queiroga responsável por 12 arranjos inéditos. A trilha inclui clássicos da música brasileira e obras de novos compositores da Zona da Mata, vencedores do concurso de música autoral do projeto.

O longa, filmado em Cataguases (MG), contou com 350 figurantes e a participação de grupos culturais locais, fortalecendo a ideia de que “a comunidade é parte da obra, e não apenas espectadora”.

As filmagens também passaram por São Paulo, com registros durante o carnaval e a Parada do Orgulho LGBTQIAPN+, além de cenas históricas da Rosas de Ouro, escola em que Maria Alcina desfilou em 1981.

O projeto iniciou em 2019 e já movimentou a cadeia audiovisual da região, envolvendo profissionais do cinema, comércio local e espaços culturais, fortalecendo o Polo Audiovisual da Zona da Mata como centro criativo.

Niedja Pantaleão
Niedja Pantaleão
Niedja, 36 anos, é natural de Olinda e fundadora do site, onde também atua como editora-chefe. Jornalista há 20 anos, tem no cinema uma de suas maiores paixões e é uma verdadeira maratonista de séries. Desde criança, rádio e televisão sempre fizeram parte da sua vida, alimentando a curiosidade e o entusiasmo que hoje se refletem em sua trajetória no jornalismo cultural.
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