sexta-feira, outubro 3, 2025
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Em entrevista, Banana Kush revela detalhes sobre o lançamento de “Groove do Galo”

A banda Banana Kush recentemente lançou o single “Groove do Galo“, pelo selo Base Company. A música, que tem a “cara” da banda, e o clipe, com uma estética inspirada em séries como “Breaking Bad” e “Better Call Saul”, junto com a pegada do punk rock dos anos 2000, têm conquistado o público e o feedback da faixa tem sido muito positivo. A ideia das referências visuais partiu do Ícaro, que se inspira nas séries que assiste para os projetos audiovisuais da banda.

Groove do Galo” fala sobre a correria do artista em meio ao caos urbano. A inspiração vem da vida real do compositor Ícaro, que expressa na música os pensamentos e sentimentos que surgem ao longo da sua trajetória. Apesar de retratar a vivência artística, a letra é universal: qualquer pessoa que corre atrás de um sonho vai se identificar.

A produção do single ficou por conta de Gustavo Siqueira e Lucas Coji, que apostaram em valorizar os timbres orgânicos da banda. A parceria com o selo da Base Company adicionou camadas de sopros e teclas, ampliando ainda mais a vibração da faixa.

Em entrevista, a banda Banana Kush detalha o sucesso do novo single, destacando o feedback do público e as referências visuais do clipe, que misturam a estética de séries como “Breaking Bad” com o punk rock dos anos 2000, uma ideia que partiu do integrante Ícaro. Eles compartilham um incidente cômico e quase desastroso durante as filmagens envolvendo óleo quente, além de explicarem como equilibraram o humor do clipe com a mensagem da música.

Confira agora a entrevista completa:

Recentemente vocês estrearam “Groove do Galo”. Como vem sendo o feedback do público em relação à música e ao clipe?

Muito positivo. A música tem uma pegada que é bem a nossa cara e já conquistou o coração da galera. O clipe também chama muita atenção, e temos recebido muitos feedbacks positivos.

Quais foram as principais referências visuais e estéticas que vocês usaram para construir o audiovisual?

Foi uma mistura da estética das séries do Vince Gilligan (Breaking Bad e Better Call Saul), com cores bem quentes, somada à linguagem do punk rock dos anos 2000, usando lente fisheye e cortes rápidos e dinâmicos.

E quem deu a ideia de vir com referências de Breaking Bad e Better Call Saul?

Foi o Ícaro. A gente brinca que a estética dos clipes da Banana sempre é baseada na série que o Ícaro está assistindo no momento. Foi o caso de Groove do Galo, inspirado em Better Call Saul, e de Quinta Série, que teve como referência The Office.

Vocês enfrentaram algum perrengue ou curiosidade durante a gravação?

Sim! Quase causamos um acidente sério na hora de descartar o óleo. Precisávamos devolver a cozinha, que já ia começar suas atividades diárias, mas antes tínhamos que tirar o óleo quente da fritadeira para guardar. Viramos o óleo num galão usando um funil, mas acabou vazando tudo, foi direto na mão do Ícaro. Por sorte, o óleo já não estava fervendo, então a queimadura foi leve. Mas se fosse cinco minutos antes, teria sido um desastre. Fica a lição: sempre tenha profissionais por perto pra lidar com esse tipo de coisa (risos).

O clipe tem um toque cômico e irreverente. Como foi equilibrar isso com a mensagem da música?

Foi algo bem natural. A ideia do clipe é mostrar um artista que trabalha num restaurante de frango frito para bancar a vida artística. Ele se identifica com a letra e canta com o coração. Esse sentimento ficou bem traduzido no clipe.

Vocês pretendem seguir essa linha de referências pop em futuros trabalhos audiovisuais?

A gente não vai se limitar a fazer só isso, mas gostamos bastante e chama muito a atenção do público.

O que vocês mais gostaram no resultado final do videoclipe?

A vibe! No fim das contas, é sobre isso: passar a nossa energia pra galera. O Ivo Pizon conseguiu captar isso da melhor forma possível. Um clipe 100% independente, feito por nós mesmos, integrantes da banda.

Niedja Pantaleão
Niedja Pantaleão
Niedja, 36 anos, é natural de Olinda e fundadora do site, onde também atua como editora-chefe. Jornalista há 20 anos, tem no cinema uma de suas maiores paixões e é uma verdadeira maratonista de séries. Desde criança, rádio e televisão sempre fizeram parte da sua vida, alimentando a curiosidade e o entusiasmo que hoje se refletem em sua trajetória no jornalismo cultural.
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